De acordo com o comando de greve, a classe
de professores está sendo a mais prejudicada, uma vez que o rejuste está
condicionado à data base que é dia 1° de abril, portanto, com atraso de mais de
100 dias. Segundo os professores, estão solicitando reajuste de acordo com
aumento dado pelo Governo Federal por meio do reajuste valor aluno/ano que foi
na proporção de 21,7% (vinte e um, vírgula sete por cento), o que corresponde ao
mesmo percentual solicitado pela classe. O Sindicato solicita também o pagamento
de insalubridade para os garis, bem como a concessão do abono de R$ 50,00
(cinquenta reais) para auxiliar de serviços gerais, garis e vigias; Os
motoristas estão sem rejuste a cerca de dois anos e solicitam perdas com relação
ao valor do salário mínimo de referência acumulado, na ordem de 16%.
Numa tentativa de enfraquecer o movimento
sindical, o município negou aos servidores o desconto em folha de pagamento a
favor do Sindicato. Além de solicitar material de proteção para os garis, a
entidade fechou a pauta de reivindicação, solicitando a incorporação da
gratificação de R$ 130,00 (cento e trinta reais) ao salário dos técnicos de
enfermagem.
Sindicato informou estar aberto a qualquer contato com o prefeito ou sua
assessoria para pôr fim ao impasse. Segundo determinação do comando de greve,
passada as 48 horas, os servidores estarão de volta ao trabalho, e estipulará
mais um prazo para manifestação do poder público municipal.
De acordo com o Presidente do Sintespubre,
a paralisação foi informada rigorosamente aos devidos órgãos, como à Prefeitura
Municipal, Secretaria de Educação, direções de escolas e outros setores, bem
como, à Procuradoria Federal do Trabalho e ao Ministério Público.
Os servidores fecharão a greve de
advertência com manifestação pelas ruas nesta quinta-feira. O ato público
pretende também clamar por outros direitos ignorados, como a falta de transporte
e merenda escolar.